Dificuldades para dirigir à noite? Olho seco após o intenso uso do computador? Dúvidas sobre a visão do seu bebê? Preocupação com moscas volantes que estão aparecendo na sua visão? Estes são alguns dos temas abordados pelo IMO, instituto de Moléstias Oculares, em seu canal de vídeos gratuitos no You Tube.
O conteúdo do canal de vídeos é apresentado pelos oftalmologistas que integram o corpo clínico do IMO, incluindo especialistas em oftalmopediatria, glaucoma, retina, mácula, córnea, estrabismo, neuroftalmologia, plástica ocular, vias lacrimais e órbita.
Criado no início de 2013, o espaço já disponibiliza aos internautas mais de 60 vídeos sobre o funcionamento da visão que abordam os mais diferentes temas.
“Mas a nossa intenção é produzir muito mais. Desejamos disponibilizar ao público todas as informações possíveis sobre saúde ocular. Reunimos as principais dúvidas ouvidas na clínica, durante anos, e decidimos respondê-las em vídeos curtos, que têm no máximo 02 minutos de duração”, informa o oftalmologista Virgílio Centurion, (CRM-SP 13.454),diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.
Segundo Centurion, “todos os médicos reconhecem que a Internet afetou profundamente a relação médico-paciente, e hoje, os médicos precisam fazer uso das mídias sociais, porque é lá que os pacientes estão. Nas mídias sociais é que acontecem as discussões sobre os temas mais controversos em saúde… E nesse contexto, o vídeo se tornou uma ferramenta essencial na comunicação. Hoje, os vídeos são a forma mais efetiva de divulgar informações. Nós optamos por usá-los com fins educacionais, prestando informação de qualidade aos internautas”, afirma.
Para a assessora de comunicação e marketing do IMO, a jornalista Márcia Wirth, “a iniciativa da clínica de abrir esse canal de relacionamento com os internautas é muito importante, pois com a expansão da Internet e com o consequente ‘empoderamento’ dos pacientes, os médicos ‘perderam sua voz’. Muitos alegam que já estão sobrecarregados com o trabalho árduo de dissipar mitos e acalmar os temores dos pacientes, provenientes da Internet. No entanto, penso que esta é uma situação que poderia ter sido evitada se os médicos tivessem marcado presença no YouTube, no Twitter, no Facebook e em outras mídias sociais, ofertando informação científica de qualidade. É preciso compreender que, hoje, os médicos que optaram por se relacionar melhor com seus pacientes, estão trabalhando não só nas enfermarias, consultórios, clínicas e hospitais, mas também on-line”, diz.
Márcia Wirth destaca que o emprego dos vídeos nas estratégias de comunicação das clínicas médicas só tende a crescer, seguindo exemplos bem sucedidos já consolidados nas mídias sociais, como o da Clínica Mayo e do Hospital Albert Eistein, por exemplo.
“Os vídeos são mais efetivos que os textos, possuem alto poder de viralização, costumam ser muito compartilhados por meio das mídias sociais e são facilmente indexados pelo Google. Vale a pena investir na produção de vídeos exclusivos e com informação relevante para fortalecer a relação médico-paciente”, enumera a jornalista.
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