A Força do YouTube no Marketing Médico

youtube

16/02/2023

 

Pergunte a qualquer pessoa, hoje, se ela está presente em uma rede social. É  muito provável que ela responda que está presente em pelo menos duas. E segundo dados muito recentes, de 2022, a maioria vai dizer que está presente no WhatsApp (165 milhões), no YouTube (138 milhões), no Instagram (122 milhões), no Facebook (116 milhões), no TikTok (73,5 milhões). 

A ordem empregada não é aleatória, essas são as cinco maiores redes sociais, segundo o  número de inscritos no Brasil. 

Rede social ou buscador? 

O YouTube é o segundo maior buscador do mundo, ficando atrás apenas do próprio Google. E por que é importante ser encontrado lá? “Porque é o paciente quem decide como ele quer pesquisar por rejuvenescimento facial hoje. Ele decide se deseja ler um texto, ver um vídeo, ler uma notícia, acessar um infográfico. É preciso disponibilizar informações educativas em diversos pontos de contato”, afirma Márcia Wirth, estrategista em Marcas Médicas. 

Dados indicam que o YouTube é um espaço de aprendizagem. Sete em cada 10 entrevistados, da pesquisa YouTube Vibes, dizem que a ferramenta os ajuda a descobrir algo. Ou seja, eles utilizam o YouTube como fonte de conhecimento que será usado em outros momentos de suas vidas. É dessa maneira que o paciente vai aprendendo sobre a importância do rejuvenescimento facial, mas também sobre  estímulo de colágeno, esvaziadores de gordura. 

Experiência do paciente 

Segundo a Patient Centricity Consulting, primeira empresa especializada em experiência de pacientes no Brasil, não existe experiência do paciente sem que três condições estejam presentes: cuidado seguro e de qualidade, patient centricity e excelência na jornada. 

O YouTube colabora muito com a experiência do paciente. O  Relatório de Impacto da Oxford Economics aponta que 85% dos usuários no Brasil concordam que o YouTube impactou positivamente na saúde mental e bem-estar físico desde o início da pandemia. Todos os meses, milhares de pessoas acessam a plataforma em busca de informações confiáveis como orientações de saúde. 

Na prática no consultório médico, não há mais como pensar em experiência do paciente e deixar o YouTube de fora.  Compartilhar vídeos no YouTube que detalham o processo, o passo a passo da especialidade ajuda os pacientes a obterem uma melhor compreensão da jornada, das tecnologias empregadas. Isso é o que chamamos literacy em saúde. “Os vídeos do YouTube também podem ser enviados aos pacientes como links ​​ de orientação após a consulta, após a cirurgia”, diz Márcia Wirth, especialista em Marketing Médico e Experiência do Paciente. 

Conteúdo profissional e de qualidade 

“O vídeo é uma das ferramentas mais poderosas do marketing digital. E gravar vídeos é uma das dores mais profundas dos médicos que produzem conteúdo. Por isso é preciso planejamento para estar presente nesta rede social”, observa Márcia Wirth. 

Para exemplificar a importância do planejamento, em Reprodução Humana Assistida, por exemplo, os casais heteronormativos, homoafetivos, os que optaram pela maternidade ou paternidade solo, as mulheres que desejam congelar seus óvulos estão esperando bons vídeos, que atendam às suas expectativas, façam sentido, sejam divertidos, informativos, bem editados, bonitos e interessantes. Ou seja, o especialista em Reprodução Assistida precisa criar conteúdo de qualidade para esta plataforma. 

Práticas que podem auxiliar o médico 

Márcia Wirth lista a seguir algumas práticas que ajudam um  canal médico no YouTube a ser relevante. A meta é ter um canal monetizado nesta importante rede social, que pode abrir muitas oportunidades profissionais, indo muito além da captação de pacientes. Confira as orientações: 

  1. Produzir conteúdo segundo a matriz de negócios (não segundo a especialidade) e para uma persona definida;
  2. Treinar habilidades de persuasão e argumentação;
  3. Criar conteúdo especificamente para o YouTube, com suporte de uma equipe profissional: estrategista de marca, produtor, diretor de cena, operador de teleprompter;
  4. Escrever os roteiros dos vídeos (formato fixo em cada temporada) que serão gravados previamente;
  5. Ensaiar à exaustão antes de gravar;
  6. Optar por diferentes formatos: listas, desafios, narrativas, reviews e explicativos;
  7. Antes de publicar o conteúdo é importante deixar o canal preparado: criar o banner do canal, acrescentar uma chamada para ação convidando o usuário a inscrever-se, explicitar a frequência de postagens;
  8. Ao programar cada vídeo é essencial fazer o trabalho de SEO para indexação na busca do Google;
  9. Customizar o canal e maximizar a performance, criando playlists e fazendo  um trailer caprichado de boas-vindas e de apresentação do canal;
  10. Implementar uma campanha de Google Ads para captar inscritos;
  11. Empregar todos os recursos que a rede social oferece: stories, lives, estreias, postagens na comunidade. 

“Se a sua estratégia de marketing médico não inclui o YouTube ainda, é hora de repensar sua presença digital em 2023. É hora de entrar na frente da câmera para promover sua prática e compartilhar sua atividade profissional com o mundo”, recomenda Márcia Wirth, especialista em Marketing Médico e Experiência do Paciente. 

Márcia Wirth destaca que o objetivo é gravar uma temporada nova de vídeos a cada ano para a audiência. “O objetivo é sonhar alto: é ser um criador de conexões e de conteúdo, com placas prêmio prata (100 mil inscritos), ouro (1 milhão de inscritos) e diamante (10 milhões de inscritos) e diamante vermelho (100 milhões de inscritos)”, reforça a especialista em Marketing Médico. 

Fonte: Portal Comunique-se

Veja também em News…

0 comentários

Abrir o chat
Precisa de ajuda?
Oi, posso te ajudar?