A cirurgia plástica parou durante a quarentena.
Artigo publicado no British Journal of Surgery estima que a pandemia de COVID-19 fez com que 28,4 milhões de operações fossem adiadas, ao longo das 12 semanas mais incisivas da pandemia.
A Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos elaborou um manual com protocolos de segurança para pacientes e funcionários, que estão retomando suas atividades em meio ao COVID-19.
A entidade também mediu a percepção dos americanos em relação à cirurgia plástica, após a pandemia do COVID-19.
As respostas forneceram informações sobre como o paciente se sente hoje em relação à especialidade e quais são os principais tratamentos que serão buscados.
Os resultados demonstram que, durante a pandemia, 49% dos que não realizaram uma cirurgia plástica indicaram estar abertos a tratamentos cosméticos ou reconstrutivos.
Desses, 28% considerariam um procedimento cosmético, pela primeira vez.
Aqueles que já fizeram um procedimento anterior relataram melhora na confiança geral.
Enquanto 29% de todos os entrevistados indicaram o desejo de realizar tratamentos específicos, tais como rinoplastia, lifting facial e aumento de mama.
A retomada da cirurgia plástica no Brasil
Para entender melhor o cenário em que vivemos, decidi convidar o Dr. Ruben Penteado para um bate-papo.
Ele é cirurgião plástico, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e diretor do Centro de Medicina Integrada.
A experiência dele vai nos auxiliar muito a entender a retomada dos procedimentos eletivos no Brasil.
Planejar o retorno do paciente, pensar em novas formas de atendimento podem colocar a clínica em uma posição de vantagem.
Por isso, nada de braços cruzados. É hora de trabalhar!
Embora seja impossível prever o impacto e a duração da crise no Brasil, a experiência da China e da Europa nos traz pensamentos otimistas.
Adiante!
Confira o bate-papo e compartilhe-o!
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