Podcast Papo de Salão me convidou para participar de um dos seus episódios. O podcast é comandado pelos incríveis Vanessa Loricchio e Caio Costa, profissionais referência na área da beleza.
E você pode estar se perguntando: “Márcia, o que médicos têm a ver com um podcast da área da beleza?”. Resposta rápida e direta: tudo. Absolutamente tudo.
Porque seja na beleza, na medicina, na estética, na odontologia, na nutrição… quem tem um nome, tem uma marca. E quem tem uma marca, precisa de branding.
O que é, afinal, branding?
Vamos descomplicar de uma vez por todas: Branding é o conjunto de percepções, sentimentos e imagens que seu nome gera na cabeça das pessoas.
Quer um exemplo prático? Quando você ouve “Clínica Mayo” ou “Dr. Ivo Pitanguy”, uma imagem surge imediatamente na sua mente. Isso é branding funcionando em altíssima performance.
E sabe qual é o plot twist? Isso acontece com você também. Seja você um cirurgião plástico, um pediatra, um dermatologista ou um clínico geral.
O seu nome já é uma marca. A pergunta é: você está cuidando dela, ou deixando que ela seja construída no automático?
Por que médicos ainda resistem ao branding?
Ah… essa pergunta foi tema central no episódio do Podcast Papo de Salão.
A maioria dos médicos não se vê como uma marca.
E, por não se enxergar assim, não entende por que deveria investir em branding, em construção de autoridade, em diferenciação. Mas sabe o que acontece? O mercado não espera sua permissão.
A percepção sobre você já está sendo formada — por pacientes, colegas, mercado, internet, redes sociais, Google…
Se você não lidera sua narrativa, ela será construída do jeito que der, por quem quiser e como aparecer.
Por que branding é tão importante para médicos hoje?
Porque estamos vivendo a era da reputação, da conexão e da autoridade.
Ter uma marca pessoal forte:
- Acelera a confiança dos pacientes.
- Aumenta seu poder de diferenciação no mercado.
- Te posiciona como referência na sua especialidade.
- Gera mais desejo, mais percepção de valor e, sim, mais pacientes alinhados.
- Protege sua reputação, seu nome e sua carreira.
Ok, Márcia. Mas como eu começo a gerar uma imagem positiva na mente das pessoas?
Ótima pergunta. E aqui vai uma lista prática, direta e sem enrolação — exatamente como rolou no Podcast Papo de Salão:
- Entenda que você é uma marca. Esse é o primeiro passo. E não, não é opcional.
- Defina seu propósito. Por que você faz o que faz? O que te move além da medicina?
- Escolha suas causas. Você defende o quê? Saúde feminina? Envelhecimento saudável? Qualidade de vida? Autoestima?
- Tenha clareza do seu posicionamento. Quem é você no mercado? O que te diferencia dos outros profissionais da sua área?
- Organize sua narrativa. Sua história precisa ser contada de forma coerente, clara e consistente.
- Defina seus pilares de conteúdo. Sobre o que você vai falar? Educação em saúde? Bastidores da rotina? Cuidados? Prevenção?
- Cuide da sua presença digital. Seu Instagram, seu site, seu Google Meu Negócio — tudo isso precisa conversar e refletir sua marca.
- Construa uma experiência memorável no consultório. A sua marca não está só no digital. Ela começa no WhatsApp, passa pela recepção, pela consulta e continua no pós-atendimento.
- Invista na sua reputação. Depoimentos, avaliações no Google, feedbacks espontâneos — tudo isso fortalece sua marca.
- Seja consistente. Branding não é campanha. É construção. É sobre repetir sua mensagem de forma inteligente, ética e alinhada com quem você é.
O que falamos no Podcast Papo de Salão — e que todo médico deveria ouvir hoje mesmo
Que a beleza, a medicina, a estética e qualquer outra profissão baseada em prestação de serviços têm um ponto em comum: Pessoas escolhem profissionais em quem confiam. E confiança se constrói com branding.
É aquele famoso efeito psicológico: Se você vê um médico bem-posicionado, que comunica bem, que tem uma narrativa clara, que tem presença… Seu cérebro automaticamente entende: “Esse é um profissional seguro. Eu posso confiar nele.”
E isso não tem nada a ver com vaidade. Tem a ver com percepção, com segurança, com conexão.
A resistência ao branding não protege. Ela te deixa invisível.
Se você ainda acha que marketing e branding não combinam com medicina, preciso te contar uma verdade que não te contaram na faculdade:
Ser invisível nunca protegeu ninguém. Muito menos no mercado da saúde.
O paciente pesquisa. O paciente compara. O paciente escolhe.
E ele não escolhe só pela técnica. Escolhe pela percepção de quem você é.
Conclusão
Se você não cuida da sua marca, o mercado cuida por você — do jeito que der.
O papo no Podcast Papo de Salão foi leve, divertido, cheio de insights e, principalmente, muito necessário.
Porque médicos, dentistas, esteticistas, psicólogos… todos são marcas. Todos precisam entender que branding não é sobre vender. É sobre ser percebido de forma correta, ética, alinhada e consistente.
E, se você quer construir uma marca médica forte, desejada e respeitada, eu posso te ajudar.
Vamos conversar?
Márcia Wirth
Personal Branding, Marketing Médico e Experiência do Paciente