Digitalização da saúde não é coisa para o “futuro”, sinto te dizer: o futuro chegou faz tempo — e quem não entendeu isso, já está ficando para trás.
A transformação digital não é mais uma opção. Ela já faz parte do dia a dia de médicos, pacientes e da própria dinâmica do cuidado em saúde. E quem não acompanha essa evolução, corre o sério risco de se tornar invisível no mercado.
Foi sobre isso que falamos na live promovida pela Abbott, dentro do projeto “Syntese Digital, Diga Syn às Novas Formas de Cuidar”, com mediação da endocrinologista Dra. Erika Paniago Guedes, e eu como convidada especial.
O tema central? “Como a digitalização da saúde está redefinindo a relação médico-paciente.”
Se você não conseguiu acompanhar, aqui estão os principais insights — e, mais do que isso, um convite à reflexão (e à ação) sobre o seu posicionamento na nova era da medicina.
O que é, na prática, a digitalização da saúde?
Vamos deixar os conceitos complicados de lado e falar de vida real.
Digitalização da saúde significa usar a tecnologia para melhorar o cuidado, o diagnóstico, o tratamento e o relacionamento entre médico e paciente.
Na prática, é isso que você já vê (ou deveria estar vendo) todos os dias:
- Paciente que marca consulta pelo WhatsApp ou site;
- Prontuário eletrônico acessível de qualquer lugar;
- Telemedicina cada vez mais presente no dia a dia;
- Inteligência artificial auxiliando na interpretação de exames;
- Aplicativos que monitoram diabetes, hipertensão, sono e até ansiedade;
- Plataformas que conectam médicos e pacientes para educação em saúde;
- Chatbots que agilizam o atendimento da clínica, sem perder acolhimento;
- Prescrições digitais, laudos online, lembretes automatizados.
Isso tudo não é tendência. É presente. É realidade. É parte da nova jornada do paciente.
Como a digitalização da saúde impacta diretamente sua carreira médica?
Se você acha que isso não tem nada a ver com você, sinto dizer novamente: tem tudo a ver.
Na era da digitalização da saúde, não basta ser um excelente médico. É preciso ser um excelente médico percebido como tal.
Se o paciente não te encontra no Google, se ele não entende quem você é, o que você faz e por que deveria confiar em você, adivinha? Ele simplesmente não chega até você.
Autoridade médica hoje não se constrói apenas com títulos. Ela se constrói com comunicação efetiva, centrada no paciente e adaptada ao mundo digital.
10 formas como a digitalização da saúde redefine o relacionamento médico-paciente:
- O paciente pesquisa absolutamente tudo antes da consulta — e depois.
- Agilidade e acessibilidade são esperadas. Marcar consulta precisa ser tão fácil quanto pedir comida no aplicativo.
- Quem não está presente no digital não existe para o paciente da nova era.
- Educar o paciente nas redes é, hoje, uma forma de cuidado.
- O paciente quer se sentir acolhido dentro e fora do consultório — e isso inclui seu site, Instagram, WhatsApp e YouTube.
- Prontuário eletrônico, telemedicina e canais digitais se tornaram extensões do consultório.
- Confiança não nasce apenas da formação técnica, mas da comunicação clara, acessível e empática no online.
- Médicos com presença digital ativa constroem autoridade, reputação e diferencial competitivo.
- A experiência do paciente começa na busca do Google e só termina muito depois do atendimento presencial.
- Na digitalização da saúde, quem não lidera sua narrativa corre o risco de ser conduzido por ela — sem controle algum.
Atenção: não é sobre virar influencer. É sobre ser encontrado, ser entendido e ser escolhido.
Isso não significa postar dancinha, nem virar blogueiro. Significa se posicionar com clareza, ética, autoridade e humanidade.
É mostrar quem você é, quais são seus diferenciais e por que seu paciente pode confiar no seu trabalho.
A digitalização da saúde não substitui médicos. Ela potencializa bons médicos.
Sabe aquela frase que você ouve há anos — “Ah, mas isso aí é só modinha”? Pois é. Não é.
A digitalização da saúde é, na verdade, um salto de evolução na forma como a medicina é praticada, entregue e percebida.
Quem abraça essa transformação:
- Atrai mais pacientes qualificados;
- Fortalece sua reputação;
- Se diferencia em um mercado cada vez mais competitivo;
- Ganha autoridade e se torna referência na sua especialidade;
- E, de quebra, ainda melhora seus resultados financeiros — porque pacientes que confiam, valorizam (e pagam por isso).
Conclusão
Digitalização da saúde é inevitável. O que é opcional é você fazer parte dela — ou não.
A pergunta não é mais “será que eu devo entrar no digital?” A pergunta é: “como eu posso liderar a minha presença na digitalização da saúde?”
Porque, no final das contas, a escolha é sua: Ou você lidera a sua narrativa. Ou deixa que o Google faça isso por você.
E se você quer fazer isso do jeito certo — com ética, estratégia e autoridade —, eu posso te ajudar.
Vamos conversar?
Márcia Wirth
Personal Branding, Marketing Médico e Experiência do Paciente