Vitor Jaci, um dos grandes players do marketing médico no Brasil, e eu nos encontramos para uma conversa franca, direta e sem enrolação sobre um tema que, cá entre nós, é questão de sobrevivência profissional: marketing para médicos empreendedores.
E olha… se você acha que a pandemia só trouxe desafios, está na hora de entender que ela também trouxe um baita empurrão para o lado empreendedor do médico.
Nunca foi tão urgente entender o que é marketing médico — e, principalmente, o que é marketing médico bem-feito, ético, estratégico e alinhado à sua essência.
O que mudou no marketing médico depois da pandemia?
Se você acha que só o jeito de fazer medicina mudou, sinto te dizer: o jeito de fazer marketing também virou de ponta cabeça.
Antes, dava para sobreviver no digital com aquele feed bonitinho, meia dúzia de posts de frases motivacionais e uma foto sua de jaleco olhando pro horizonte (sério… quem nunca?).
Mas o paciente mudou. E, junto, mudou a forma como ele se conecta, escolhe e confia no médico.
O que funciona hoje?
- Médicos reais, que mostram os bastidores da vida, que compartilham jornada, que geram valor.
- A ascensão dos pequenos influenciadores médicos — aqueles que não têm milhões de seguidores, mas que têm autoridade e conexão real com seu público.
- O fim (felizmente) do marketing fake, das promessas vazias e dos perfis que pareciam mais propaganda de sabonete do que de um profissional de saúde.
- A consolidação dos conteúdos ao vivo: lives, stories, webinários, aulas abertas e eventos digitais que viraram parte da rotina de pacientes e médicos.
- A necessidade de uma comunicação ética, informativa, transparente e — acima de tudo — humana.
Por que as agências especialistas em marketing médico são tão importantes?
Porque, meu caro médico, não dá mais para confiar sua carreira na mão de quem não entende absolutamente nada de saúde.
A iniciativa de certificar as agências de marketing médico, criada pelo próprio Vitor Jaci, surge como uma resposta direta a um problema sério: gente perdida, sem noção, vendendo serviço de marketing para médico como se fosse vender tênis ou pizza.
Fazer marketing médico não é só entender de tráfego, algoritmo e design. É entender de:
- Normas do Conselho Federal de Medicina.
- Publicidade ética.
- Limites do que pode e não pode ser divulgado.
- Responsabilidade social na comunicação em saúde.
- E, principalmente, como gerar valor real, conexão e autoridade no mercado médico — sem violar regras, sem cair em promessas absurdas e sem transformar sua clínica num panfleto ambulante.
O Brasil atingiu o marco de meio milhão de médicos. E agora?
Agora, meu amigo, quem não se posiciona, simplesmente não é visto.
Com meio milhão de médicos no país, ser bom não basta.
Precisa ser bom — e ser percebido como bom. Precisa ser referência — e comunicar isso de forma ética, clara e estratégica.
E é aqui que entra a importância de entender, de verdade, o que é marketing médico — e porque ele é diferente de qualquer outro marketing.
10 verdades que todo médico precisa entender sobre marketing médico (e que falamos na live com Vitor Jaci)
- Marketing médico não é opcional. É questão de sobrevivência profissional.
- Fazer o que todo mundo faz (e faz mal) não te diferencia. Te torna invisível.
- Marketing médico não é sobre vender. É sobre gerar valor, autoridade e conexão.
- Quem não lidera sua narrativa deixa que o Google, os concorrentes e o acaso façam isso por você.
- Marketing bem-feito não é aquele que promete milagre. É aquele que constrói reputação.
- Pacientes escolhem médicos que se comunicam bem, que geram segurança e confiança — no digital e no consultório.
- Agências de marketing médico não especializadas, que não entendem de saúde, podem colocar sua carreira e sua reputação em risco.
- A certificação das agências, idealizada por Vitor Jaci, é uma boa colaboração para marketing médico no Brasil.
- Se você acha que marketing é só postar foto no Instagram, sinto te dizer: você está fazendo errado.
- Marketing médico bem-feito é aquele que respeita sua essência, seu propósito, seu paciente e sua história.
O que eu e Vitor Jaci mais reforçamos nessa conversa?
Que não dá mais para entregar sua carreira na mão de quem não entende nada de saúde.
Médico não é influencer. Médico não é vendedor de curso motivacional. Médico é médico — e precisa de uma comunicação que honre isso.
E, sim, o médico de hoje é, também, empreendedor da própria carreira.
E onde começa esse caminho?
Começa entendendo que:
- Você é uma marca.
- Sua carreira é uma empresa.
- Seu consultório, seu nome e sua reputação são ativos valiosos que precisam ser protegidos, cultivados e comunicados com clareza.
Conclusão
Se posicionar no mercado não é mais luxo. É necessidade.
A medicina mudou. O paciente mudou. A forma de se comunicar, se posicionar e construir autoridade também mudou.
E se você quer fazer isso do jeito certo — ético, elegante, estratégico e alinhado com sua essência — eu posso te ajudar. E, olha, o Vitor Jaci também. Cada um do seu jeito.
Vamos conversar?
Márcia Wirth
Personal Branding, Marketing Médico e Experiência do Paciente