Criança no consultório: paciência com o pequeno paciente

Seja criativo, use a imaginação
É importante que o consultório ofereça um ambiente tão, mas tão agradável que a criança não tenha a sensação de que “está no médico”.

Afaste os obstáculos
Retire a mesa que separa você da criança: o móvel ajuda a distanciar física e emocionalmente o profissional do seu cliente. E quando se trata de criança isso fica muito mais evidente.

Não deixe tudo branco
Troque o “uniforme” tradicional antes de atender uma criança. O avental de médico pode assustar os pequenos.

Dê um tempo
Deixe a criança por alguns minutos com quem a acompanha, seja a mãe, o pai ou ambos, dentro do consultório. Entre apenas depois que ela estiver bem ambientada. Isso facilita o exame.

Pense antes
A sala de espera deve estar repleta de objetos que distraiam o pequeno, como brinquedos, gibis ou livros infantis. Lembre-se: quando a criança brinca, não fica irritada e não incomoda a mamãe. 

Mãe tranquila é outra coisa
Ela é personagem coadjuvante nessa história. Se estiver nervosa, o trabalho pode ir por água abaixo. Por isso, muita atenção a ela. Um exemplo? Oriente a recepção a avisá-la de um eventual atraso no horário da consulta.

Luzes e… ação!
Tenha sempre à mão pequenos brinquedos interessantes e luzes de todo tipo para chamar a atenção da criança. Mostre que ela será consultada, sim, mas de um jeito divertido, que também haverá brincadeiras durante a consulta. Brinquedos sonoros e dedoches auxiliam o profissional na hora do exame oftalmológico.

Ouça um som
Caixa de música com motivos ou personagens infantis é outro detalhe que facilita o exame, principalmente de bebês.

Deixe o bebê mamar
Procure fazer com que a criança, se ainda é um bebê, não se alimente na sala de espera, e sim deixe para mamar no seio ou na mamadeira na sala de exame, o que facilita o exame principalmente quando é preciso fazer dilatação pupilar.

Dê um prêmio
Guloseimas como pirulitos ou balas podem servir como prêmio para a colaboração do pequeno com o exame. Para crianças diabéticas, ofereça um adesivo ou sticker do Mickey, por exemplo.

Seja firme e delicado
Em momentos de choro, manha e medo algumas crianças demandam delicadeza do médico. Outras pedem firmeza. Use e abuse da sensibilidade para descobrir a melhor forma de lidar com seu paciente. Em todo caso, unir firmeza com muita delicadeza costuma ser a melhor solução.

Explique a receita aos pais
Atenção especial na hora da medicação. Muitos colírios, por exemplo, não têm explicitamente indicado o uso para crianças, e as mães com frequência lêem a bula e ficam inseguras. Explique que muitos dos colírios de adultos são utilizados em crianças, sim, uma vez que a absorção de uma gota é menor que a dosagem utilizada em um xarope via oral. Mas alguns colírios necessitam ser diluídos para serem utilizados em crianças, como os prematuros.

Estude
Já existem muitos oftalmologistas pediátricos no Brasil. Aprimorar os conhecimentos nessa área ajuda a atender as crianças da maneira mais apropriada e é importante tanto para o médico que sai de uma residência quanto para o profissional mais experiente.

Volte a ser criança
Ria, converse, conte histórias, faça careta, aproveite da melhor forma o privilégio de lidar com uma pessoinha tão especial. A simpatia é uma força que contagia e a melhor maneira de facilitar a aproximação.

FONTE: REVISTA UNIVERSO VISUAL

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